O leitor deste livro sera confrontado com a seguinte ideia: a de que a fronteira, operador politico por excelencia, e hoje mecanismo nao amputavel, nao redutivel a uma simples condicao de obsolescencia historica e politica, e, sobretudo, nao dispensavel; deparar-se-a tambem com a insistencia, talvez ousada, na ideia de que a demarcacao se inscreve entre as necessidade vitais de um mundo que, precisamente, se apresenta como irrestrito e que, encerrando a fronteira um potencial demarcatorio inestimavel, ela pode ser mecanismo de resistencia contra o totalitarismo das sociedades incapazes da p...
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