Em Sombras na relva, escrito em 1960, poucos anos antes de sua morte, Karen Blixen volta a se debruçar sobre a sua experiência no Quênia — já abordada no livro A fazenda africana —, onde viveu de 1914 a 1931, administrando uma fazenda de café. Aqui, o ângulo peculiar do relato autobiográfico redimensiona o tema e lança novas luzes sobre a literatura desta que é considerada, por unanimidade, a maior escritora dinamarquesa do século XX.
O refinamento do estilo da autora (também conhecida pelo pseudônimo Isak Dinesen), somado a um enorme poder de imaginação, oferece ao leit...
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