Que o macabro seja a via de acesso privilegiada aos mistérios de nossa humana condição, quanto a isso não resta grande dúvida. Afinal, suas manifestações, sejam quais forem, remetem invariavelmente ao obscuro reino dos mortos, onde defuntos, esqueletos, caveiras e cadáveres putrefatos nos obrigam a recordar que o corpo é sempre morada provisória, e a vida, percurso passageiro.
O que pode surpreender, contudo, é que a misteriosa aura em torno do imaginário macabro exceda suas figurações eletivas para abarcar o próprio significante que as define. Este, como se aprende nas páginas deste...
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