A cada dia Shingo Ogata trava novos confrontos com a memoria que desvanece. Preocupado com a decadência moral de seus descendentes, divide-se entre a difícil função de chefe de familia e o clamor da beleza que o traz a todo instante para paisagens que estão além de seu convívio com os homens. Parte da chamada “trilogia dos sentimentos humanos”, ao lado de O país das neves (Estação Liberdade, 2004) e Mil tsurus (Estação Liberdade, 2006), a presente obra constitui um exercício estilístico de rara felicidade: resultado da busca de vida inteira pela depuração total da arte romanesca, a simplici...
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