Em 1830, em La Silhouette, vem a público a “Fisiologia do vestuário”. No ano seguinte, o mesmo jornal publica a “Fisiologia gastronômica”. No primeiro, a partir da análise do uso da gravata e dos paletós com ou sem forro, faz-se, em tom zombeteiro, uma crítica à falta de imaginação e leveza que ele via na sociedade parisiense. No divertidíssimo “Fisiologia gastronômica”, vê-se uma classificação dos comedores e bebedores em “o glutão, o comilão, o gourmand, o guloso, o gastrônomo, o ébrio, o bebedor, o sommelier, o degustador, o gourmet.” Ridicularizando as figuras do “comilão” e, sobretudo,...
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