A eterna universalidade dos temas presentes no clássico Rubáiyáté a razão mais importante da necessidade de retraduzi-lo em qualquer época ou idioma, nas palavras do tradutor desta versão, Luiz Antônio de Figueiredo. Ele alude ao fato de a obra, escrita na Pérsia medieval, tratar do enigma da Existência e da impossibilidade humana de decifrá-lo, além dos mistérios da natureza, como o eterno retorno da lua e das estações do ano, a delicadeza da rosa, a videira – fonte do vinho e da alegria –, o amor, a arte.
São “pilares temáticos” com valor hedonístico, mas trágico: remetem a...
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