Em 1983 Paulo Leminski lançava um livro que se tornaria best-seller na época e um clássico para as futuras gerações. Ali estavam os principais poemas que o curitibano tinha escrito até então, muitos inéditos e outros publicados em edições independentes ou na revista de arte e vanguarda
Invenção, encabeçada pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos e por Décio Pignatari. Os pais da poesia concreta no Brasil haviam adotado aquele jovem poeta ilustrado, audacioso e contundente. No mesmo ano, a crítica Leyla Perrone-Moisés cunharia o célebre epíteto “samurai malandro”, reconhecendo no a...
[Leia mais]