Se o filme Crash: Estranhos prazeres, de David Cronenberg, causou perplexidade quando foi lançado, em 1996, o romance que o inspirou, publicado em 1973, é ainda mais radical, incômodo e perturbador.
Narrado em primeira pessoa por um roteirista de cinema e publicidade, o livro mistura um minucioso realismo à mais ousada fantasia ao retratar uma espécie de irmandade de indivíduos doentios, obcecados pelas possibilidades eróticas dos desastres de automóvel.
O líder do grupo, Robert Vaughan, passa seus dias nas vias expressas da região do aeroporto de Londres, procurando a...
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