"Para Lúcio Cardoso, em toda obra de Clarice Lispector alguma coisa íntima está queimando. E este é o seu segredo de mulher e escritora.
Em
A maçã no escuro esta chama queima pacientemente enquanto se narra a trajetória de um homem. Um homem, um crime, uma fuga. Como se fosse possível retroceder os ponteiros do relógio, zerar o tempo marcado e, então, começar outra vez. Martim, um fugitivo, começa a se reinventar, a manufaturar o próprio destino: “Ele se tornou o centro do grande círculo e o começo arbitrário de um caminho.”
A maçã no escuro é um romance ...
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