Serge Gruzinski se propõe, neste livro, refletir sobre a mundialização, tendo como ponto de partida, em suas palavras, uma terra que não é nem a Europa nem os Estados Unidos, uma periferia tida ainda como um inesgotável reservatório de exotismos e de primitivismos. Algumas ideias que inspiram sua reflexão: abordar a mundialização partindo do México, do Brasil, das costas da Índia ou da África; descentrar o olhar esforçando- -se para vencer as armadilhas do etnocentrismo; interrogar os atores desses fenômenos; recolocar juntos seres, regiões, visões e imaginários que o tempo separou. O autor...
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