A fábula cinematográfica, livro de Jacques Rancière

A fábula cinematográfica

editora: PAPIRUS
Uma menina e seu assassino diante de uma vitrine, uma silhueta negra descendo uma escadaria, a saia rasgada de uma camponesa, uma mulher que se arrisca diante do perigo: essas imagens - que têm a assinatura de Lang ou Murnau, Eisenstein ou Rossellini - são ícones do cinema e camuflam seus paradoxos. Uma arte é sempre também uma ideia e um sonho de arte. A filosofia já havia concebido a identidade da vontade artística e do olhar impassível das coisas, e o romance e o teatro o haviam tentado à sua maneira. Contudo, o cinema só corresponde a essa expectativa ao preço de contradizê-la. Nos anos... [Leia mais]