Na "virada do Verão 80" havia uma nova sensibilidade no ar. A década começava ao ritmo da abertura democrática, "lenta, segura e gradual".
Nesse sentido, aos poetas que então iniciavam sua trajetória intelectual já não interessava tanto combater a ditadura militar, mas falar, com liberdade, sobre si mesmos, seu mundo e seus interesses. Saíam de cena o artista engajado, o poeta de vanguarda, o tripé sexo, drogas e rock-and-roll, as polêmicas culturais e os hippies. Iniciavam-se a era da informação e a "década perdida", em termos econômicos, para o Brasil. Não obstante, intensificava-se ...
[Leia mais]