Molloy, que, junto com Malone morre e O inominável, compõe a “trilogia do pós-guerra”, marca a estreia de Samuel Beckett como escritor em língua francesa. Escrito no início da década de 1950, mesma época em que o autor escreveu Esperando Godot, foi de certo modo eclipsado pelo imenso sucesso da peça, mas certamente está entre os romances do século XX que continuam atraindo a investigação da crítica mais exigente, e o próprio Beckett costumava pôr seus textos ficcionais num patamar mais alto.
Definido por Georges Bataille, em resenha sobre Molloy, como “maravilhoso sórdido”, Becke...
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