Nadja, livro de André Breton

Nadja

editora: 100/CABEÇAS
“‘Quem vem lá?’. És tu, Nadja? É verdade que o além, todo o além esteja nesta vida? Não te ouço. Quem vem lá? Serei eu apenas? Serei eu mesmo?”. Com uma narrativa única e de beleza convulsiva, “Nadja”, a grande obra de André Breton, é considerada a pedra de toque do movimento surrealista.

A presente edição traz a última versão da tradução de Ivo Barroso. Além de ser impressa em capa dura, com cuidadoso projeto gráfico, conta ainda com uma extensa fortuna crítica, com textos de Georges Sebbag, Marcus Rogério Salgado e Alex Januário.

A centelha que originou o livro ... [Leia mais]
Descrição
“‘Quem vem lá?’. És tu, Nadja? É verdade que o além, todo o além esteja nesta vida? Não te ouço. Quem vem lá? Serei eu apenas? Serei eu mesmo?”. Com uma narrativa única e de beleza convulsiva, “Nadja”, a grande obra de André Breton, é considerada a pedra de toque do movimento surrealista.

A presente edição traz a última versão da tradução de Ivo Barroso. Além de ser impressa em capa dura, com cuidadoso projeto gráfico, conta ainda com uma extensa fortuna crítica, com textos de Georges Sebbag, Marcus Rogério Salgado e Alex Januário.

A centelha que originou o livro foi o encontro fortuito de André Breton e Léona Delcourt (1902-1941) no IXe arrondissement da cidade de Paris em 4 de outubro de 1926. Publicado entre o primeiro e o segundo “Manifestos do surrealismo”, “Nadja” elabora os conceitos e fundamentos mais sensíveis do movimento.

As imagens que acompanham o texto – fotos de Breton, Nadja e seus companheiros surrealistas, prédios, praças e monumentos parisienses, e desenhos de Léona Delcourt – possuem “um poder alucinatório, que as relacionam à matéria visual de um sonho”, recusando, assim, um tom descritivo pedante e exaustivo. Ao contrário, “Aguçadas pela narração e as reflexões de Breton, elas ainda parecem cheias de vida; parecem pulsar desde o momento exato em que eclodiram, desde o instante mesmo em que foram reveladas. São os clarões de duração que persistem para sempre”, conforme nos diz Sebbag.

“Eu sou a alma errante”, diz Nadja, uma mulher libertária e inclassificável, com seus olhos de avenca e seu enigma de esfinge que permanecem convulsivamente vivos até hoje.

Tradução: Ivo Barroso
Ensaios: Georges Sebbag, Marcus Rogério Salgado e Alex Januário

Dados Técnicos
Páginas: 184
Peso: 350g
ISBN: 9786587451107