“Reclamar o direito de dizer tudo é literalmente uma declaração de guerra ao silêncio. É optar por dar as costas à contenção e à contenção (ambas características eminentemente masculinas). Buscar a poesia não na meditação nem na tranquilidade de vagar pelas florestas, mas em “uma torrente de palavras que tropeçam, formam uma figura por um instante e depois voltam ao caos que as fez aparecer”. Afinal, escrever – como nos adverte Julieta Marchant neste livro – é uma forma de resistência a a proibição que estabelece o silêncio”.