Didáctica da Língua e da Literatura (2 Volumes)

Descrição

CONFERÊNCIAS PLENÁRIAS: As relações entre teoria da literatura e a didáctica da literatura: filtros, máscaras e torniquetes; Vítor Aguiar e Silva – Recepción y lectura de códigos artísticos. El texto literário como eje interdisciplinar Antonio Mendonza – Da inseparabilidade entre o ensino da língua e o ensino da literatura; Fernanda Irene Fonseca – Ensino da língua materna: da repetição de modelos à intervenção educativa cientificamente fundamentada; Inês Duarte – El curriculum integral en la enseñanza de la literatura; Gloria García Rivera – Leitura e Produção de Conhecimento; Regina Zilberman – La Problématique de la lecture en france;, Jean Verrier – Hipertexto, leitura e ensino da literatura conceitos, problemas e hipóteses de trabalho; Carlos Reis – MESA REDONDA:A institucionalização da didáctica da literatura; Cristina Mello – A didáctica da literatura no âmbito da formação de professores de português; Maria Isabel Rocheta – MESA REDONDA: De quem é esta gramática? Acerca do conhecimento gramatical escolar; Rui Vieira de Castro – Formação dos professores de português: os desafios da Pós-modernidade; Fátima Sequeira – O que corrigir no português de nossos alunos? Uma avaliação do fator escolarização na compreensão do português brasileiro; Rosa Virgínia Mattos e Silva – COMUNICAÇÕES LIVRES – ENCERRAMENTO: Clausura del V congreso internacional de didáctica de la lengua y la literatura; Pedro Gurreiro Ruiz --/-- Actas do V Congresso Internacional de Didáctica da Língua e da Literatura, realizado nos passados dias 6, 7 e 8 de Outubro de 1998 Organização do Instituto de Línguas e Literaturas Portuguesas da Faculdade de Letras de Coimbra em colaboração com a Sociedad Española de Didáctica de la Lengua y la Literatura. Comissão Executiva: - Carlos Reis (presidente) - Ana Cristina Macário Lopes - José Augusto Cardoso Bernardes - Cristina Mello - Ana Paula Arnaut - Isabel Lopes - Maria Luísa Azevedo Podemos invocar muitas coisas que tranquilizem as nossas consciências, da massificação do ensino à crise da leitura (sempre essa crise fatal...), passando pela desarticulação dos programas, pelo imperialismo do audiovisual, pela sobrelotação das escolas ou pelos desequilíbrios do sistema de ensino; podemos até insinuar, se formos optimistas e desenvoltos, que a culpa está algures e noutros, não aqui e nem em nós. Tudo podemos alegar. O que não podemos é eximir-nos à responsabilidade de nos revermos como parte de um problema enigmático, chamado ensino da língua e que ele é parente próximo de uma espécie de quadratura circular que dá pelo nome de ensino da literatura. Carlos Reis