População, Escravidão e Família em Guarapuava no século XIX, livro de Fernando Franco Netto

População, Escravidão e Família em Guarapuava no século XIX

editora: UNICENTRO
Idéias como a de que a escravidão no Paraná não teve relevância, como se o Paraná não fizesse parte do Brasil, ou de que as relações familiares dos escravos eram absoluta e definitivamente impedidas, ou ainda de que a produção agrária para o mercado interno era precária e marginal. Todas essas idéias, repito, já não precisam mais ser discutidas. Não é mais hora de ter dúvidas sobre a vigência ou não desses fenômenos. É hora, muito ao contrário, de elaborar e refinar as tipologias que usamos para compreendê-los. No caso de Guarapuava, já havia contribuições importantes (refiro-me ao trabalho... [Leia mais]
Descrição
Idéias como a de que a escravidão no Paraná não teve relevância, como se o Paraná não fizesse parte do Brasil, ou de que as relações familiares dos escravos eram absoluta e definitivamente impedidas, ou ainda de que a produção agrária para o mercado interno era precária e marginal. Todas essas idéias, repito, já não precisam mais ser discutidas. Não é mais hora de ter dúvidas sobre a vigência ou não desses fenômenos. É hora, muito ao contrário, de elaborar e refinar as tipologias que usamos para compreendê-los. No caso de Guarapuava, já havia contribuições importantes (refiro-me ao trabalho de Marcondes e Abreu, publicado pela UNICENTRO em 1991). É indiscutível o interesse do caso de Guarapuava para o entendimento do funcionamento da escravidão no Brasil. Por pequeno que fosse o contingente local de cativos, e ele o era, em comparação com o que se passava em províncias como a Bahia, Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, a leitura deste trabalho aumenta muitíssimo de rendimento quando nos lembramos de que o Brasil era, nessa época, muito mais parecido com Guarapuava que com o Rio de Janeiro, por exemplo. (Carlos A. M. Lima)

Dados Técnicos
Peso: 0g
ISBN: 9788589346504