A borra do café, livro de Mario Benedetti

A borra do café

editora: ALFAGUARA
“Benedetti nos conduz com humor e lirismo às suas aventuras e desventuras, tenham sido elas vividas ou inventadas.” – Martha Medeiros

“Descobri, como Benedetti, que amores imensos nunca se vão de todo. Eles ficam na memória e nos moldam a vida, mas não nos impedem de vivê-la. Como os melhores livros.” – Ivan Martins, Época

Em A borra do café, Mario Benedetti mescla memória e invenção e resgata as lembranças de sua infância em Montevidéu para construir uma narrativa lírica, profunda, sobre as surpresas e as dificuldades do amadurecimento. Com seu peculiar lirism... [Leia mais]
Descrição
“Benedetti nos conduz com humor e lirismo às suas aventuras e desventuras, tenham sido elas vividas ou inventadas.” – Martha Medeiros

“Descobri, como Benedetti, que amores imensos nunca se vão de todo. Eles ficam na memória e nos moldam a vida, mas não nos impedem de vivê-la. Como os melhores livros.” – Ivan Martins, Época

Em A borra do café, Mario Benedetti mescla memória e invenção e resgata as lembranças de sua infância em Montevidéu para construir uma narrativa lírica, profunda, sobre as surpresas e as dificuldades do amadurecimento. Com seu peculiar lirismo e habilidade narrativa, o autor relata pequenos acontecimentos de uma vida distante, fazendo com que o leitor reconheça a si mesmo.

Na figura do jovem Claudio, o consagrado escritor uruguaio, autor de A trégua, reinventa muitas passagens marcantes de sua própria vida: as brincadeiras de rua com os amigos, as constantes mudanças de bairro com a família, a trágica morte da mãe e a descoberta do amor e do sexo.

Em seu texto de apresentação do livro, a escritora Martha Medeiros destaca que toda história de infância corre o risco de parecer piegas. Mas que, no caso Benedetti, a narrativa escapa desta sina, graças ao talento do escritor. Ressalta ainda que, com mais de 80 livros publicados, a poesia comum a seus livros jamais o deixou na mão, mesmo quando não era um poema o que escrevia. “Fosse um manifesto político ou uma história contemporânea, sua emoção permaneceu desinfetada de lugares-comuns”, descreve.

“E não foi diferente quando escreveu A borra do café, que conta a história de um garoto de Montevidéu que se apaixonou primeiro pela professora e depois por uma menina que ele não sabia se existia ou se era fruto da sua imaginação. Um dia, descobriu o cadáver de um mendigo, confrontando-se com a morte pela primeira vez, e logo perdeu a mãe, aos 12 anos, tendo com a morte uma intimidade ainda mais indesejável. De primeiras, segundas, terceiras vezes se faz essa ficção com jeito de biografia. Benedetti nos conduz com humor e lirismo às suas aventuras e desventuras, tenham sido elas vividas ou inventadas”, aponta a escritora em seu texto de orelha.

Sobre o autor

Um dos mais importantes escritores uruguaios da atualidade, Mario Benedetti nasceu em 14 de setembro de 1920, em Paso de los Toros, Uruguai. Trabalhou como vendedor, taquígrafo, contador, funcionário público e jornalista. Entre 1938 e 1945, morou em Buenos Aires. Ao retornar a Montevidéu, passou a trabalhar no semanário Marcha.

Nesse mesmo ano, publicou o primeiro livro de poesias, La víspera indeleble. Nos anos seguintes, Benedetti lançaria a primeira coletânea de ensaios, Peripecia y novela (1948), a primeira de contos, Esta mañana (1949), e o primeiro romance, Quién de nosotros (1953). Em 1959, com a publicação do livro de contos Montevideanos, consagrou-se como escritor. E, no ano seguinte, o lançamento de A Trégua lhe rendeu fama internacional.

Por questões políticas, abandonou o Uruguai em 1973. Nos 12 anos de exílio morou na Argentina, Peru, Cuba e Espanha. Traduzido em todo o mundo e autor de uma vasta obra, Benedetti é considerado um dos mais importantes escritores uruguaios da atualidade.

Dados Técnicos
Peso: 302g
ISBN: 9788579621468