Mentes criativas, projetos inovadores - A arte de empreender P&D e inovação

Descrição

Mentes criativas, projetos inovadores só pode ter sido escrito por alguém persistente em suas aspirações, como o próprio autor confessa ser no decorrer do texto, tendo realizado inúmeras atividades em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e iniciativas voltadas a inovação, trazendo consigo, em sua trajetória, os aspectos aparentemente antagônicos do trabalho empresarial e do trabalho artístico.

Em sua cuidadosa e instigante narrativa, o autor provoca surpresa pela maneira com que mescla a exposição de aspectos teóricos e práticos com o relato de experiências relacionadas a ideias e ao processo criativo em atividades de P&D, em diversas situações. As narrativas paralelas de exemplificação colhidas em seu cotidiano permitem ao leitor fazer um breve sobrevoo para fora dos limites do livro, numa busca de mapeamento com realidades não tão diversas ou longínquas.

O caráter inovador do livro se evidencia na forma com que as ideias sobre o tema são colocadas. A obra não pretende ser um texto acadêmico, nem respeitar regras estritas de formatação e narrativa. Também não pretende ser um mero manual de aplicação de boas práticas. De forma pouco usual, o texto é escrito na primeira pessoa do singular, no intuito de levar os leitores a se aproximarem das suas colocações e vivências. Aos que conhecem o autor, a leitura do texto certamente permite vislumbrar suas próprias colocações de forma incisiva e apaixonada, sempre com uma boa dosagem de crítica e rebeldia frente a proposições dogmáticas e posturas limitantes.

No decorrer do texto, o autor se concentra em revisar ideias, lançar conceitos e propor um modelo de interação para a geração de resultados inovadores. Além disso, o autor experimenta, instiga, estimula o processo de reflexão e questionamento aos procedimentos cristalizados de gerir ou agir. A essência de sua mensagem se materializa na convicção de que é necessário diminuir controles, burocracias, e premiar as ideias inéditas, assim como os resultados inovadores. Como o autor coloca em uma de suas crônicas corporativas, “É necessário apontar a direção, e não controlar o pensamento”.

Enfim, é hora de acordar, é hora de mudar. A oportunidade de ler este surpreendente relato, que certamente marcará positivamente a metodologia de gestão no que diz respeito a inovação, foi muito estimulante.

Klaus de Geus nasceu em Londrina, Paraná, em 1962, e reside em Curitiba. É engenheiro eletricista pela Universidade Federal do Paraná — UFPR, mestre em ciência da computação pela Universidade de Manchester, Inglaterra, e doutor em ciência da computacão pela Universidade de Sheffield, Inglaterra. É diretor da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná — UTP, gerente de programa de pesquisa e desenvolvimento na Companhia Paranaense de Energia — Copel e professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos, no Centro de Estudos de Engenharia Civil — CESEC, da UFPR.

Gerencia e coordena projetos de pesquisa, e é membro de comitês de eventos internacionais na área de Computação Gráfica. É criador e editor da revista “Espaço Energia — revista técnico- científica da área de energia” empreendida pela Copel. Nas horas vagas, se é que são vagas, é músico, compositor e artista plástico.