A potência de existir

Descrição

Tradução de Eduardo Brandão

Introdução magistral à obra de Michel Onfray, esta "potência de existir" é uma apresentação de sua proposição filosófica hedonista – que contém uma historiografia, uma ética, uma estética, uma bioética, uma erótica e uma política. Trata-se de uma verdadeira síntese do campo de pesquisa que o autor de Tratado de ateologia escolheu, à sombra de Nietzsche e de pensadores libertinos ou materialistas. Esta edição traz também um texto em que Onfray volta de modo corajosamente autobiográfico sobre o episódio fundador de sua visão de mundo – sua permanência, no começo da adolescência, em um internato dirigido por padres salesianos. Foi então que construiu, por reação, sua metafísica hedonista. E é aí que se esboça, sem dúvida, seu acerto de contas entre o platonismo e o cristianismo.

A esse propósito, Onfray diz “…é uma maneira de mostrar que a filosofia não cai do céu das ideias, como afirmam os idealistas e espiritualistas, dominantes no campo filosófico; mas, que ela vem da terra, e principalmente do corpo e de sua interação com a história”.

Sobre o autor

Michel Onfray, nascido em 1959, escreveu cerca de cinquenta livros nos quais formula um projeto hedonista ético (La sculpture de soi, 1993), político (Politique du rebelle, 1997), erótico (Théorie du corps amoureux, 2000), pedagógico (L’antimanuel de philosophie, 2001), epistemológico (Féeries anatomiques, 2003), estético (Archéologie du présent, 2003). Fundou a Université Populaire de Caen, onde semanalmente dá aulas de contra-história da filosofia que atraem público de toda a França e, através da web, são acompanhadas em vários países.

Publicou no Brasil, pela Editora WMF Martins Fontes, Tratado de ateologia e a série "Contra-História da Filosofia".