Descrição
A mais-valia vai acabar, seu Edgar, estreada em 1960, foi a precursora da experiência do
Centro Popular de Cultura (CPC). Suas duas montagens foram as primeiras experiências de encenação épica feitas no Brasil, reunindo projeção de filmes, slides, música ao vivo e cenografia modernista num processo aberto de ensaios que envolveu não apenas o grupo amador
Teatro Jovem, ligado à Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil (hoje UFRJ), mas também a comunidade estudantil, intelectuais do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb) e jovens artistas, como o cineasta
Leon Hirszman e o músico
Carlos Lyra.
Esta edição crítica contém o texto cotejado das duas versões da peça que foram encenadas em 1960. A primeira foi publicada na década de 1980 num compêndio de peças de Vianinha organizado por Yan Michalski. A segunda versão, no entanto, permaneceu inédita até esta edição e foi localizada pelos pesquisadores do
LITS no acervo da Funarte no Rio de Janeiro. Reúne, também, depoimentos de pessoas que participaram das encenações e uma mostra da recepção crítica que a peça teve.
O volume inclui ainda uma peça inédita de Vianinha chamada
Mundo enterrado, escrita provavelmente no início de 1963 como parte de um conjunto chamado
Imperialismo e petróleo. Sua estrutura mural reunia uma série de peças curtas, os autos, em torno de um tema da ordem do dia para suscitar debates entre o público. Completam o material dois textos dois textos reflexivos de Vianinha:
Do Arena ao CPC e o esboço inédito
Repertório do CPC.
Posição #27530 na lista de mais vendidos da Livraria 30porcento.
Dados Técnicos
Páginas: 240
Peso: 271g
ISBN: 9788577432752