Sobre a Filosofia e Seu Método, livro de Arthur Schopenhauer

Sobre a Filosofia e Seu Método

editora: HEDRA
assunto:
Sobre a filosofia e seu método - Parerga e paralipomena (v. II, t. I) Parerga e paralipomena: pequenos escritos filosóficos, título que pode ser traduzido aproximadamente por “ornatos e complementos” (1851), é um conjunto de ensaios, fragmentos e aforismos que contém diversos complementos e ilustrações da filosofia de Schopenhauer exposta em sua obra O mundo como vontade e representação. Publicada em dois volumes, esta obra é responsável pela celebridade que Schopenhauer alcançou na segunda metade do século XIX, especialmente entre os artistas. A editora Hedra publicará todos os ensaios de ... [Leia mais]
Descrição
Sobre a filosofia e seu método - Parerga e paralipomena (v. II, t. I) Parerga e paralipomena: pequenos escritos filosóficos, título que pode ser traduzido aproximadamente por “ornatos e complementos” (1851), é um conjunto de ensaios, fragmentos e aforismos que contém diversos complementos e ilustrações da filosofia de Schopenhauer exposta em sua obra O mundo como vontade e representação. Publicada em dois volumes, esta obra é responsável pela celebridade que Schopenhauer alcançou na segunda metade do século XIX, especialmente entre os artistas. A editora Hedra publicará todos os ensaios de Parerga e paralipomena, dividindo-os em seis volumes. Aqui estão reunidos os sete primeiros ensaios do segundo volume de Parerga, que tem como subtítulo Pensamentos específicos, mas ordenados sistematicamente sobre vários objetos, em que Schopenhauer oferece importantes desenvolvimentos de sua teoria do conhecimento, refletindo sobre as questões do método da filosofia, da lógica e da dialética, da teoria das cores e da relação entre a filosofia e a ciência da natureza.

Sobre o autor

Arthur Schopenhauer (Danzig, 1788-Frankfurt, 1860) foi um dos grandes filósofos alemães do século XIX. Filho de um rico comerciante, antes de completar os estudos Schopenhauer empreendeu com a família uma série de viagens pela Europa. Em 1813 escreve sua primeira obra, com a qual obteve o título de doutor, a dissertação Sobre a quádrupla raiz do princípio de razão suficiente. A partir de 1814 instala-se em Dresden e começa a redigir sua obra principal, publicada no final de 1818, O mundo como vontade e representação. É nessa obra que o filósofo expõe sua “metafísica da vontade” que, ao apresentar na base das operações da razão uma instância desprovida de consciência, antecipou vários temas da filosofia contemporânea. A partir de 1833, o filósofo se instala em Frankfurt-sobre-o-Meno, onde permanece até sua morte em 1860. Nesse período, volta a trabalhar intensamente em sua filosofia, escrevendo importantes textos complementares à sua metafísica, como o ensaio “Sobre a vontade na natureza”, de 1836, “Os dois problemas fundamentais da Ética”, de 1841, e a segunda edição de O mundo como vontade e representação, enriquecida com um volume inteiro de complementos. Mas foi só a partir de 1851, com a publicação do livro Parerga e paralipomena, que Schopenhauer passou a ser mundialmente conhecido. A partir de então, o filósofo, nessa época chamado “o Buda de Frankfurt”, passou a receber constantes visitas de admiradores até falecer, vítima de pneumonia, em 21 de setembro de 1860, aos 72 anos de idade. Na formação de seu pensamento ocorre o entrecruzamento de uma certa tradição filosófica do Ocidente, que vai de Platão a Kant, e a recepção europeia dos escritos sagrados do Oriente, especialmente dos hindus. Com isso, Schopenhauer designa a vontade de viver como a “coisa-em-si”, que se manifesta no mundo enlaçada no véu de Maia que constitui o mundo da representação e dos fenômenos sensíveis. No mundo se objetiva uma vontade sem finalidade, irracional e cega, que se afirma no corpo buscando satisfazer suas necessidades. Os homens, dominados pela vontade, vivem num fluxo incessante de desejos e oscilam assim, continuamente, entre a dor, quando o desejo não é satisfeito, e o tédio, quando a vontade não encontra mais objeto de satisfação. A partir disso, o filósofo oferece uma visão desencantada da existência, segundo a qual “toda a vida é sofrimento” e toda aspiração de felicidade uma ilusão. Somente a arte e a renúncia ascética ao mundo e suas solicitações poderiam oferecer vias possíveis de redenção a um mundo repleto de frustrações. Com sua filosofia, Schopenhauer influenciou principalmente os artistas, e especialmente os grandes escritores do século XX, como Proust, Thomas Mann, Beckett, Borges e, entre nós, Machado de Assis.

Dados Técnicos
Peso: 290g
ISBN: 9788577151929