O capitalismo como religião, livro de Walter Benjamin, Michael Löwy (org.)

O capitalismo como religião

editora: BOITEMPO
assunto:
Tradução de Nélio Schneider.

Coletânea com textos inéditos de Walter Benjamin, organizado por Michael Löwy, um dos maiores especialistas no filósofo. A seleção de textos feita por Löwy para a coletânea obedece a um critério pouco evidente em uma primeira abordagem. Há ensaios que retomam o interesse do autor pelo romantismo e pelo drama barroco e outros que problematizam a religiosidade em “nosso tempo”. O título escolhido, “O capitalismo como religião”, no entanto, ilumina o sentido da melancolia benjaminiana: a sensação de que a ação política, assim como as outras dimensões ... [Leia mais]
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Descrição
Tradução de Nélio Schneider.

Coletânea com textos inéditos de Walter Benjamin, organizado por Michael Löwy, um dos maiores especialistas no filósofo. A seleção de textos feita por Löwy para a coletânea obedece a um critério pouco evidente em uma primeira abordagem. Há ensaios que retomam o interesse do autor pelo romantismo e pelo drama barroco e outros que problematizam a religiosidade em “nosso tempo”. O título escolhido, “O capitalismo como religião”, no entanto, ilumina o sentido da melancolia benjaminiana: a sensação de que a ação política, assim como as outras dimensões da vida, estaria dominada pelo culto permanente da vida sob o capitalismo. Benjamin entendeu a melancolia como efeito da anulação da potência política do indivíduo e sua classe social. A “coloração religiosa” que o capitalismo imprimiu ao utilitarismo parece anular a perspectiva de transformação histórica. Daí a seleção de registros de experiências pré-capitalistas, assim como de textos que revelam o espanto de vários escritores diante da devastação em curso nos séculos 18 e 19: é no passado que Benjamin vai buscar indícios de diferença capazes de contradizer sua própria visão sombria do futuro. O livro conta com orelha de Maria Rita Kehl e quarta capa de Jeanne Marie Gagnebin, outras duas grandes especialistas em Benjamin.

Sobre o organizador

Michael Löwy nasceu na cidade de São Paulo em 1938, filho de imigrantes judeus de Viena. Licenciou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo em 1960 e doutorou-se na Sorbonne, sob a orientação de Lucien Goldmann, em 1964. Vive em Paris desde 1969, onde trabalha como diretor de pesquisas no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) e dirige um seminário na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Considerado um dos maiores pesquisadores das obras de Karl Marx, Leon Trotski, Rosa Luxemburgo, György Lukács, Lucien Goldmann e Walter Benjamin, tornou-se referência teórica para militantes revolucionários de toda a América Latina. Foi homenageado, em 1994, com a medalha de prata do CNRS em Ciências Sociais. É autor de livros e artigos traduzidos em 25 línguas, entre os quais Walter Benjamin: aviso de incêndio (Boitempo, 2005) e Lucien Goldmann ou a dialética da totalidade (Boitempo, 2009). É também organizador do livro Revoluções (Boitempo, 2009) que reúne os principais registros fotográficos dos processos revolucionários do final do século XIX até a segunda metade do século XX. Sobre ele, a Boitempo publicou As utopias de Michael Löwy: reflexões de um marxista insubordinado (orgs. Ivana Jinkings e João Alexandre Peschanski, São Paulo, 2007).

Dados Técnicos
Páginas: 192
Peso: 200g
ISBN: 9788575593295