A guerra civil na França, livro de Karl Marx

A guerra civil na França

editora: BOITEMPO
Tradução de Rubens Enderle

No ano em que se comemoram os 140 anos da Comuna de Paris, a Boitempo Editorial publica uma tradução inédita de A guerra civil na França, texto escrito originalmente em 1871 por Karl Marx como “Terceira Mensagem do Conselho Geral da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT)” e difundido como livro na Europa e nos Estados Unidos. Em edição posterior, de 1891, Friedrich Engels acrescentaria as duas primeiras mensagens de Marx para a Internacional, complementando as bases dos estudos históricos dessa que foi a primeira experiência histórica de tomad... [Leia mais]
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Descrição
Tradução de Rubens Enderle

No ano em que se comemoram os 140 anos da Comuna de Paris, a Boitempo Editorial publica uma tradução inédita de A guerra civil na França, texto escrito originalmente em 1871 por Karl Marx como “Terceira Mensagem do Conselho Geral da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT)” e difundido como livro na Europa e nos Estados Unidos. Em edição posterior, de 1891, Friedrich Engels acrescentaria as duas primeiras mensagens de Marx para a Internacional, complementando as bases dos estudos históricos dessa que foi a primeira experiência histórica de tomada de poder pela classe trabalhadora.

A célebre obra traz ao mesmo tempo um retrato da breve existência (72 dias) da Comuna de Paris e um chamado à ação da classe trabalhadora francesa contra a repressão praticada pelas forças militares de Versalhes em oito dias de extermínio do poder comunal, de 21 a 28 de maio de 1871, conhecida como “Semana Sangrenta”. Marx apresenta um relato entusiasmado sobre a defesa de Paris por uma maioria de origem operária.

O regime comunal é revelado pelo filósofo alemão como a forma política que levaria à emancipação econômica do trabalho, em que este deixa de ser um atributo de classe. “É uma obra de alcance universal sobre como a usurpação do poder promovida pelos representantes da burguesia, das camadas médias e dos setores rurais timbrados pelos interesses dinásticos foi confrontada pela crítica das armas dos trabalhadores”, afirma o historiador e professor de história da PUC, Antonio Rago Filho, em texto de apresentação do livro.

Para o historiador da USP, Lincoln Secco, responsável pelo texto de capa da obra, a leitura dos escritos de Marx é essencial para uma revisão da Comuna de Paris: “Se em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte Marx nos mostrava como um homem medíocre pôde governar sob a fantasia de ‘Napoleão III’, aqui ele nos responde por que um mentiroso, um corrupto e um falsificador conseguiram derrotar a Comuna e liderar o regime anônimo da burguesia: a República Parlamentar”.

Com tradução – diretamente dos originais em inglês e alemão – e notas de Rubens Enderle, a edição da Boitempo incorpora rascunhos de Marx e uma introdução de Friedrich Engels para a publicação de 1891. O volume traz ainda correspondências, uma entrevista de Marx a R. Landor e a cronologia da Comuna, acompanhada de um índice onomástico das personagens citadas no texto principal e de uma cronobiografia resumida de Marx e Engels – que contém aspectos fundamentais da vida pessoal, da militância política e da obra teórica de ambos –, com informações úteis ao leitor, iniciado ou não na obra marxiana.

Sobre a coleção Marx-Engels

A Coleção Marx e Engels, da Boitempo Editorial, desenvolve um trabalho de recuperação da obra de Karl Marx e Friedrich Engels, sempre em traduções diretas dos originais, com a participação de especialistas nos fundadores do marxismo e um aparato editorial que faz de seus livros uma referência dentro e fora do país. Com 11 volumes publicados, a coleção teve início com a edição comemorativa dos 150 anos do Manifesto Comunista, em 1998. Em seguida foi publicado o livro A sagrada família (2003), obra polêmica que assinala o rompimento definitivo de Marx e Engels com a esquerda hegeliana. Os Manuscritos econômico-filosóficos (2004) vieram na sequência, ao qual se seguiram os lançamentos de Crítica da filosofia do direito de Hegel (2005); Sobre o suicídio (2006); A ideologia alemã (2007); A situação da classe trabalhadora na Inglaterra (2008); Sobre a questão judaica (2010); Lutas de classes na Alemanha (2010), O 18 de brumário de Luís Bonaparte (2011), e A guerra civil na França (2011), em comemoração aos 140 anos da Comuna de Paris.

Dados Técnicos
Peso: 360g
ISBN: 9788575591734