Descrição
O médico Drauzio Varella relata dez anos de atendimento voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do Brasil, e mostra como um código penal não-escrito organizava o comportamento da população carcerária.
Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Entre os mais de 7200 presos, conheceu pessoas como Mário Cachorro, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís. Não importava a pena a que tinham sido condenados, todos seguiam um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo poderia equivaler à morte.
O relato de Drauzio Varella neste livro tem as tonalidades da experiência pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em condições nada propícias à manifestação da individualidade.
Lançado em 1999 e transformado em filme em 2003, por Hector Babenco, Estação Carandiru recebeu o Prêmio Jabuti 2000 de livro do ano e, desde então, já vendeu centenas de milhares de exemplares.
Sobre o autor
Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. É médico cancerologista, formado em 1967 na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e trabalhou por vinte anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos. Seu livro Estação Carandiru ganhou os prêmios Jabuti de Não-Ficção e Livro do Ano. Nas ruas do Brás recebeu o Prêmio Novos Horizontes, da Bienal de Bolonha e Revelação Infantil, da Bienal do Rio de Janeiro. É autor também de Macacos (Publifolha, 2000). Atualmente, dirige um projeto prospectivo de plantas medicinais amazônicas.
Posição #7186 na lista de mais vendidos da Livraria 30porcento.
Dados Técnicos
Peso: 501g
ISBN: 9788571648975