Descrição
"Conheço Sebastião Vila Nova desde, seguramente, a
segunda metade dos anos 1960. Guardo nítida lembrança dele como seminarista, muito magrinho e branquinho,
vestindo uma batina branca. Isto, com toda probabilidade, ainda em Olinda, em 1966. Logo, foi antes da transferência do seminário e dos seminaristas para a “regional”
de Camaragibe, prédio muito amplo, construído, com
vultosos investimentos norte-americanos, em terreno doado por uma família muito católica e muito rica. Que Vila
(como normalmente o chamo) estivesse de batina, representa indicação certeira de que a chamada Teologia da
Libertação, implicando num movimento generalizado de
“mundanização” do Catolicismo, ainda não estava muito
avançada. Mas, já nem digo nos próximos anos, mas nos
próximos meses, a tendência libertária ficaria cada vez
mais forte. É difícil imaginar, cerca de 50 anos depois, o
ímpeto desse movimento. […] se for verdade que não há crônica de Vila sem alguma ponta de tristeza, ainda menos há as que não contenham alguma forma de humor. De bom exemplo sirvam as crônicas-artigos sobre o encontro e entrevista com James Mason, o ator inglês, que terminam com o misterioso desaparecimento da personalidade-assunto, o autor permitindo que muitas dúvidas pairem na cabeça do leitor." - Roberto Motta, Ph.D. em Antropologia pela Universidade de Columbia, Cavaleiro das Artes e das Letras da República Francesa.
Posição #10502 na lista de mais vendidos da Livraria 30porcento.
Dados Técnicos
Páginas: 160
Peso: 303g
ISBN: 9788570196606