O cego e o coxo - Historiografia, erudição e retórica no Brasil do século XVIII, livro de Pedro Telles da Silveira

O cego e o coxo - Historiografia, erudição e retórica no Brasil do século XVIII

editora: UNIFESP
Nesta obra, o autor Pedro Telles da Silveira reconstitui a história da historiografia tal como ocorrida no Brasil colônia. Sua originalidade está em tomar como ponto de referência e de partida as dissertações históricas da Academia Brasílica dos Esquecidos.

Constituída em Salvador (BA) em março de 1724, por convocação do então governador-geral do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, a Academia Brasílica dos Esquecidos surgiu na esteira de suas congêneres europeias, "para dar a conhecer os talentos que nesta província florescem, e [que] por falta de exercício literário estava... [Leia mais]
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Descrição
Nesta obra, o autor Pedro Telles da Silveira reconstitui a história da historiografia tal como ocorrida no Brasil colônia. Sua originalidade está em tomar como ponto de referência e de partida as dissertações históricas da Academia Brasílica dos Esquecidos.

Constituída em Salvador (BA) em março de 1724, por convocação do então governador-geral do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, a Academia Brasílica dos Esquecidos surgiu na esteira de suas congêneres europeias, "para dar a conhecer os talentos que nesta província florescem, e [que] por falta de exercício literário estavam como que desconhecidos". Em suas conferências seus membros disputavam certames, produzindo poemas e orações diversos e as tais dissertações históricas em que debatiam pontos duvidosos da história brasílica em vistas de uma resolução. A Academia realizou dezoito conferências, a última em fevereiro de 1725.

Sua apurada análise dos escritos da academia brasileira se desenvolve em três eixos: a produção letrada na Bahia colonial e o papel das academias históricas na Europa; os debates relativos à escrita da história na passagem do século XVII para o século XVIII, quando a preocupação com a erudição reduz o espaço da retórica na historiografia; e a relação entre a crítica em sentido amplo e a erudição crÍtica. Mostra como, de maneira singular, ao contrário de uma historiografia que pregava caminhos distintos para a erudição e a retórica na constituição da história como disciplina científica, as dissertações históricas da Academia dos Esquecidos conjugaram erudição e retórica na produção de uma historiografia, daí a alusão à imagem do cego e do coxo que se entreajudam (ou se prejudicam mutuamente) - tema do certame literário de sua penúltima conferência.

Dados Técnicos
Páginas: 280
Peso: 839g
ISBN: 9788555710001