Elegia erótica romana, livro de Paul Veyne

Elegia erótica romana

editora: UNESP
O amor, a poesia e o Ocidente. A poesia erótica romana, uma das formas de arte literária mais sofisticadas e menos compreendidas de todos os tempos, poderia agradar ao paladar contemporâneo? Ao contrapor a obra de autores como Catulo, Propércio e Ovídio à dos poetas modernos, Paul Veyne sugere neste livro que os leitores atuais são pouco suscetíveis ao artifício latino característico dos elegíacos por estarem presos à estética da “intensidade”, que permeia a literatura modernista desde o romantismo: “A relação do autor, sincera ou não, com o leitor depende da escolha de uma estética. Os ele... [Leia mais]
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Descrição
O amor, a poesia e o Ocidente. A poesia erótica romana, uma das formas de arte literária mais sofisticadas e menos compreendidas de todos os tempos, poderia agradar ao paladar contemporâneo? Ao contrapor a obra de autores como Catulo, Propércio e Ovídio à dos poetas modernos, Paul Veyne sugere neste livro que os leitores atuais são pouco suscetíveis ao artifício latino característico dos elegíacos por estarem presos à estética da “intensidade”, que permeia a literatura modernista desde o romantismo: “A relação do autor, sincera ou não, com o leitor depende da escolha de uma estética. Os elegíacos romanos nos entediariam porque são ‘insinceros’?”. Para Veyne, porém, nem mesmo os comentadores da obra daqueles poetas antigos se deram conta, em geral, da ironia implícita em seus versos. Teriam preferido passar ao largo da “insinceridade” que os transpassa, ignorando ainda que falavam de amores pouco edificantes, pois se referiam a mulheres “irregulares”, prontas a prestar seus favores a quem desejassem, mulheres, enfim, com quem os homens não se casam. “Isso seria patifaria, se fosse verdade; mas, como tudo acontece no papel, começamos a entender o que era a elegia romana”, escreve Veyne. “Nossos romanos, mais hábeis que a média de seus compatriotas, têm o risinho de lado de Valéry ou Jean Paulhan”. Assim, pontua o historiador, os elegíacos também eram intensos, ainda que, para ser claros, pecassem por prosaísmo. A intensidade, ele escreve, “está além dos "estilos", no sentido comum da palavra: existem classicismos intensos (essa foi a artimanha de Valéry)”.

Dados Técnicos
Páginas: 344
Peso: 415g
ISBN: 9788539306022