Bioquímica do Corpo Humano: As Bases Moleculares do Metabolismo - Coleção Paradidáticos

Descrição

O que separa a saúde da doença? Porque exercitar-se e consumir regularmente verduras e frutas faz bem à saúde? É preciso morar em comunidades alternativas distantes para ter acesso a alimentos de qualidade e manter hábitos saudáveis? Para provar que conquistar e manter uma boa saúde pode ser bem mais simples, Fernando Fortes de Valencia convida o leitor, neste livro, da Coleção Paradidáticos, a uma viajem através das moléculas que compõem as células do corpo humano. Isso porque ele acredita que muitas pessoas só aceitarão que existe uma relação direta entre bons hábitos e saúde depois de percorrerem o caminho extenso já trilhado pela ciência para elucidar uma história de moléculas, proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos, vitaminas, minerais, bem como da miríade de transformações que tais substâncias sofrem e como modificam ou são modificadas em organismos saudáveis ou doentes. Em linguagem acessível, Valencia discorre sobre as necessidades nutricionais, sobre como o organismo aproveita os alimentos e os transforma em “energia” e explica o que é “energia” para o organismo vivo. Ele discute ainda a necessidade de oxigênio e o mecanismo do exercício físico, que leva ao gasto maior de “energia” e, ao mesmo tempo, aumenta a capacidade de produzi-la, abordando em seguida doenças como diabetes, malária, fibrose cística, câncer, doença da vaca louca e complicações da obesidade. Para o autor, todos podem compreender os mecanismos que levam à saúde ou à doença: uma vez desenvolvida a habilidade para transitar por traçados bioquímicos, tornam-se mais compreensíveis e convincentes as afirmações sobre o poder da dieta saudável ou sobre o perigo provocado pela obesidade. Também ficam mais claros os sintomas de moléstias causadas por agentes infecciosos, a origem de doenças genéticas, os efeitos do exercício físico regular ou mesmo a base da linguagem e da aprendizagem: “Todos esses fenômenos, como todo o comportamento humano, têm uma base bioquímica, isto é, possuem sempre uma explicação molecular”.