Descrição
Após ter acesso a um documento datado de 1552, em que o bispo Dom Pedro Fernandes Sardinha solicitava que o rei de Portugal não se esquecesse de enviar novos órgãos para a colônia, a musicista Dorotéa Kerr se envolveu definitivamente no estudo do instrumento. Ela, que é organista de igreja e de recitais, pesquisa o tema e já realizou coletâneas de partituras, documentos e entrevistas com compositores que acabaram resultando em trabalhos sobre a história do órgão no Brasil.
Agora a autora utiliza este conhecimento acumulado para discorrer, ao longo de 33 crônicas, sobre o assunto. Ela divide sua obra em três momentos: organistas, compositores e construtores. Dorotéa Kerr reflete como a atividade organista costuma estar à margem da produção musical e aponta para a desvalorização da arte de preservação e manutenção dos órgãos. Neste livro, que mistura relatos com pesquisa documental, a autora realiza um registro da prática organista e de um lado pouco conhecido da história musical do país.
Sobre a autora
Professora do Instituto de Artes da Unesp, câmpus de São Paulo, Dorotéa Kerr está ligada desde cedo ao órgão. Filha de pastor presbiteriano, foi estimulada a estudar música. Aprendeu a tocar piano com 6 anos e órgão eletrônico, aos 14, em Jandira (SP), onde o pai ensinava. No ano seguinte, conseguiu o primeiro emprego de organista na Igreja Presbiteriana Unida, onde tocou por 21 anos. Fez o curso de órgão na Escola
Superior de Música Santa Marcelina, em São Paulo, e foi uma das fundadoras, em
1977, da Associação Paulista de Organistas. (fonte:
Revista Unesp Ciência, julho/2011)
Posição #10962 na lista de mais vendidos da Livraria 30porcento.
Dados Técnicos
Páginas: 304
Peso: 328g
ISBN: 9788539300990