Cadernos de Desenho - Flávio de Carvalho, livro de Lygia Eluf (org.)

Cadernos de Desenho - Flávio de Carvalho

editora: UNICAMP
assunto:
Este volume reproduz as 105 ilustrações publicadas entre 4 de março e 21 de outubro de 1956, para acompanhar os 39 artigos da coluna “A Moda e o Novo Homem”, assinada por Flávio de Carvalho no Diário de S. Paulo.

Influenciado pelos escritos do antropólogo escocês James Frazer (1854-1941), de Sigmund Freud (1856-1939) e do naturalista Charles Darwin (1809-1882), Flávio mescla nos artigos de “A Moda e o Novo Homem” fundamentos de Totem e tabu (1913) e d’A psicologia das massas (1921), de Freud, à teoria da cultura de O ramo de ouro (1922), de Frazer, e às idei... [Leia mais]
Descrição
Este volume reproduz as 105 ilustrações publicadas entre 4 de março e 21 de outubro de 1956, para acompanhar os 39 artigos da coluna “A Moda e o Novo Homem”, assinada por Flávio de Carvalho no Diário de S. Paulo.

Influenciado pelos escritos do antropólogo escocês James Frazer (1854-1941), de Sigmund Freud (1856-1939) e do naturalista Charles Darwin (1809-1882), Flávio mescla nos artigos de “A Moda e o Novo Homem” fundamentos de Totem e tabu (1913) e d’A psicologia das massas (1921), de Freud, à teoria da cultura de O ramo de ouro (1922), de Frazer, e às ideias formuladas por Darwin em A origem das espécies (1859), estabelecendo uma de suas mais intrigantes proposições.

As ilustrações, que tomam por referência animais pré-históricos e subaquáticos, pinturas, esculturas e objetos de vários períodos e povos, tapeçarias, ilustrações de moda, cerâmicas marajoaras, africanas e neozelandesas, não constituem uma história da moda, um catálogo cronológico, ordenado e inteligível dos hábitos coletivos e transitórios de se vestir; antes, evidenciam a combinação de interesses do autor pela etnografia, pela psicanálise, pela sociologia e pela biologia e a extensa pesquisa que subsidiou esse trabalho.

Sobre o autor

Flávio de Carvalho (Barra Mansa, 10 de agosto de 1899-Valinhos, 4 de junho de 1973) foi um dos grandes nomes do modernismo brasileiro. De família aristocrática, viveu e estudou na Inglaterra, onde se formou engenheiro civil e estudou belas-artes. Em sua intensa e crítica atuação, ignorava a lógica da fragmentação do conhecimento e estendeu sua ação como arquiteto, teatrólogo, pintor, desenhista, escritor, filósofo e músico, entre outros rótulos. Como uma espécie de herói da vanguarda, foi uma ponte importante para as práticas libertárias da arte brasileira na década de 1950. Toda sua atuação como artista, arquiteto e pensador o coloca na linha de frente deste combate que travou durante toda a sua vida: “a arte que interessa é aquela que procura destruir uma suposta verdade”.

Dados Técnicos
Páginas: 232
Peso: 770g
ISBN: 9788526810372