Diário de Bordo, livro de Cecília Meireles

Diário de Bordo

editora: GLOBAL
Apresentação de Alberto da Costa e Silva
Ilustrações de Fernando Correia Dias
Prefácio de Jussara Pimenta

A história de Cecília começa antes de seu nascimento, inicia-se nos Açores, onde nasceram seus antepassados. A beleza e o silêncio do mar foram enriquecidos com os mistérios e o lado obscuro da morte – revelando uma poesia mística, lírica e serena. Diário de Bordo é o relato de uma viagem marítima, com destino a Portugal, que durou 22 dias. Os textos, em bela prosa, descrevem, inúmeras vezes, o matrimônio entre os mistérios do oceano e os céus enormes, em qu... [Leia mais]
Descrição
Apresentação de Alberto da Costa e Silva
Ilustrações de Fernando Correia Dias
Prefácio de Jussara Pimenta

A história de Cecília começa antes de seu nascimento, inicia-se nos Açores, onde nasceram seus antepassados. A beleza e o silêncio do mar foram enriquecidos com os mistérios e o lado obscuro da morte – revelando uma poesia mística, lírica e serena. Diário de Bordo é o relato de uma viagem marítima, com destino a Portugal, que durou 22 dias. Os textos, em bela prosa, descrevem, inúmeras vezes, o matrimônio entre os mistérios do oceano e os céus enormes, em que procurou captar as constantes mudanças de cor e movimento, conforme as horas do dia, as nuvens, a força e a direção dos ventos. A obra é composta também por ilustrações de Fernando Correia Dias, artista plástico português e marido da poeta, que a acompanhou nessa viagem. As crônicas e ilustrações foram publicadas pelo diário A Nação, sob o título Diário de Bordo.

“Há as viagens que se sonham e as viagens que se fazem – o que é muito diferente. O sonho do viajante está lá longe, no fim da viagem, onde habitam as coisas imaginadas.” Cecília Meireles

Esta obra, em que Cecília registra suas minuciosas impressões, não retrata somente a beleza dos mares, mas também os que, na terceira classe, regressavam, vencidos e humilhados, a Portugal, sem terem realizado o sonho da América. Entretanto, foi a partir dessas crônicas, que o mar se instalou na sua poesia como tema, paisagem e símbolo. A poetisa que merecia ser lida torna-se a poetisa que não podia deixar de ser lida, graças a um livro editado em Lisboa em 1939 e dedicado aos portugueses, com poemas em sua maioria escritos nos mesmos dias em que este Diário de Bordo, durante a estada em Portugal e nos primeiros dois anos da imensa mágoa da viuvez. O nome do livro é Viagem.

Dados Técnicos
Páginas: 192
Peso: 2540g
ISBN: 9788526020658