Por que não vem jantar conosco, uma comidinha simples lá em casa?
E o bravo Lucas acrescentou:
– Garanto-lhe que minha mulher ficaria encantada.
Pobre velho Lucas! Não era verdade, pois sua mulher, que se irritava por qualquer coisa e para quem era um martírio ter alguém para jantar, certamente ficaria furiosa com ele.
Os dois tinham deixado o Quai des Orfèvres por volta das sete horas, quando o sol ainda brilhava, tinham ido até a Brasserie Dauphine e se instalado num canto. Beberam um primeiro aperitivo olhando o vazio, à maneira das pessoas ao fim do dia. Depoi... [Leia mais]
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Por que não vem jantar conosco, uma comidinha simples lá em casa?
E o bravo Lucas acrescentou:
– Garanto-lhe que minha mulher ficaria encantada.
Pobre velho Lucas! Não era verdade, pois sua mulher, que se irritava por qualquer coisa e para quem era um martírio ter alguém para jantar, certamente ficaria furiosa com ele.
Os dois tinham deixado o Quai des Orfèvres por volta das sete horas, quando o sol ainda brilhava, tinham ido até a Brasserie Dauphine e se instalado num canto. Beberam um primeiro aperitivo olhando o vazio, à maneira das pessoas ao fim do dia. Depois, sem notar o que fazia, Maigret batera no copo com uma moeda para chamar o garçom e pedir mais uma dose.
Jules Maigret é o mais famoso personagem do escritor belga Georges Simenon (1903-1989), um dos autores mais lidos e cultuados do século XX. Reservado, generoso, amante do cachimbo e de uma boa cerveja, o inspetor Maigret conquistou – em 75 romances e várias histórias curtas – legiões de admiradores em todo o mundo. Lançando mão de sua profunda compreensão da natureza humana como principal instrumento na solução de crimes, tornou-se um marco da literatura policial, ao lado dos mais célebres investigadores, como Auguste Dupin, Sherlock Holmes, Hercule Poirot e Philip Marlowe.