Brasília na Poesia de Nicolas Behr: Idealização, Utopia e Crítica, livro de Gilda Maria Queiroz Furiati

Brasília na Poesia de Nicolas Behr: Idealização, Utopia e Crítica

editora: UNB
O mais brasiliense dos poetas virou objeto de estudo acadêmico. "Brasília na poesia de Nicolas Behr: idealização,utopia e crítica" é o título da dissertação de mestrado de Gilda Furiati, do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB. O mais bresiliense dos poetas, aquele que mais poesia dedicou à cidade, estranha, reage, ironiza, desfaz e refaz a capital modernista que o acolheu quando ele era adolescente. Para dar conta de viver numa cidade nunca dantes imaginada, diferente de tantas quantas há no mundo, o mais brasiliense dos poetas fustiga a invenção de Lúcio Costa com o chico... [Leia mais]
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Descrição
O mais brasiliense dos poetas virou objeto de estudo acadêmico. "Brasília na poesia de Nicolas Behr: idealização,utopia e crítica" é o título da dissertação de mestrado de Gilda Furiati, do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB. O mais bresiliense dos poetas, aquele que mais poesia dedicou à cidade, estranha, reage, ironiza, desfaz e refaz a capital modernista que o acolheu quando ele era adolescente. Para dar conta de viver numa cidade nunca dantes imaginada, diferente de tantas quantas há no mundo, o mais brasiliense dos poetas fustiga a invenção de Lúcio Costa com o chicote da poesia marginal naqueles sufocantes anos 1970, e é por aí que Gilda Furiati começa. Talvez Behr tenha sido a primeira voz poética que ressoou dentro de Brasília sem o rastro de ufanismo que a construção da cidade deixou na retórica dos que poetavam a cidade. Rastro que permanece at´hoje, ressalve-se. A autora do estudo cruza a poesia de Behr com textos de onde opoeta tirou sedimentos para compor sua obra. Dosmuitos, Gilda Furiati escolheu seis, entre eles o "Relatório do Plano Piloto de Brasília, A cidade modernista", de James Holston, "História da Terra e do Homem no Planalto Central", de Paulo Bertran, e as duas cérebres crônicas deClarice Lispector sobre a cidade. Nicoleas Behr estranha o desenho modernista: "bem, o sr. já nos mostrou/os blocos, as quadras, os/gramados, os eixos, os monumentos...". Estranha, também, e tanto quanto, a arrogância dos poderosos, sejam eles realmente poderosos ou apenas iludidos."não, o poeta não pode subir/também não pode falar com o síndico/pelo interfone, muito menos ficar/embaixo do bloco. O poeta pode se/matar? pode sim, mas sem sujar/o piso e os pilotis." O poeta precisa anotar, declamar, recitar, escrever a cidade onde vive, ora irado, ora desdenhoso, ora desalentado. Mas só assim, ponto a ponto, palavra por palavra, ele consegue habitá-la. "blocos eixos/quadras/senhores, esta cidade/é uma aula de geometria".

Dados Técnicos
Páginas: 132
Peso: 295g
ISBN: 9788523010270