PENTE DE VÊNUS E NOVAS HISTORIA S DO AMOR ASSOMBRADO

Descrição

Pente De Vênus - E Novas Histórias Do Amor Assombrado Heloisa Seixas Histórias de amor com forte influência gótica. Erotismo, sangue e medo com toques de Lovecraft e Sade. Apostando nessa fórmula, Pente de Vênus, livro de estréia da jornalista Heloisa Seixas, virou cult entre leitores, arrancou elogios da crítica e uma indicação para o prestigiado Prêmio Jabuti. Agora, o livro ganha uma nova edição pela Record, que mantém a mesma atmosfera de mistério, sonho, delírio e, muitas vezes, de puro medo encontrada no original, que tanto encantou a crítica literária e a imprensa especializada em 1995. Aos quatorze contos da primeira edição foram acrescidos mais sete, com a mesma atmosfera perturbadora - como se, depois de o livro ter saído originalmente, o clima daquelas histórias continuasse a perseguir a autora. Pente De Vênus - E Novas Histórias Do Amor Assombrado guarda, ao todo, vinte e uma aventuras, nas quais a autora mantém um quê de inexplicável, deixando o mistério pender no ar. Explicações são desnecessárias já que é a força da narrativa de Heloisa que hipnotiza o leitor, com sua riqueza de palavras e suas imagens projetadas no inconsciente. Considerada por Carlos Heitor Cony "uma das maiores revelações literárias dos últimos anos", a autora nos transporta para um mundo onde tudo pode - e vai - acontecer. Um mundo de terror, paixão e morte, onde a fronteira entre essas sensações é tênue. Some-se a isso um erotismo bem dosado e cenários descritos com elegância - os contos passeiam por Moscou, Paris, Istambul - e o resultado é envolvente, intoxicante, com paisagens ambíguas e sustos universais. Pente de Vênus, título do conto que dá nome ao livro, é uma concha de terminações pontiagudas, apelidada assim pelos pescadores por se assemelhar a um pente. A essa concha, a personagem Ana Clara atribui poderes misteriosos, pois a mesma aparece e desaparece sem explicação ou vestígios. Aqui, como é de seu estilo, Heloisa Seixas funde o moderno ao gótico em uma espiral de sensações, num ritmo de tirar o fôlego, desafiando os céticos que não acreditam em histórias de amores impossíveis e assombrados.
Heloisa Seixas nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Formada em jornalismo, trabalhou na Rio Gráfica, na agência de notícias UPI e, também, no jornal O Globo. De 1990 a 1997, Heloisa Seixas foi assessora de comunicação na representação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Rio de Janeiro. Heloisa passou, então, a trabalhar por conta própria - justamente o que precisava para dedicar-se à literatura. Sua idéia era se livrar de maneira criativa dos demônios internos, que ameaçavam sufocá-la, compartilhando-os com os outros. Pente de Vênus foi lançado originalmente em 1995. Em 1996, Heloisa publicou seu primeiro romance, A porta, e, em 1998, Diário de Perséfone, ambos pela Record. Vive no Rio, junto com a filha Julia e escreve os Contos Mínimos para a Revista Domingo do Jornal do Brasil.

"Heloisa Seixas estréia com um livro de contos que pode ser considerado uma das maiores revelações literárias dos últimos anos. Pessoalmente, não conheço, mesmo entre nossos clássicos, quem tenha, logo no primeiro trabalho, o domínio da linguagem que geralmente é obtido depois de muita estrada." - Carlos Heitor Cony
"Pente de Vênus é gótico e erótico, uma satânica mistura de terror e paixão. Suas histórias parecem ter saído de um baú de bruxas, mas de bruxas com um impressionante requinte literário." - Ruy Castro
"A segunda maior virtude de Heloisa Seixas é não ser mais uma imitação de Katherine Mansfield e Clarice Lispector, nem ter medo de Virginia Woolf. A primeira é ser a melhor novidade de nossas letras depois de Ana Cristina César." - Sérgio Augusto
"Desde a estréia de Rubem Fonseca, não me lembro de nenhum livro de contos que se compare à ebulição criadora, à elegância e magnetismo do texto e à imaginação fulgurante de Heloisa Seixas neste seu début." - Marcos Santarrita
"Finalmente. Para atender às súplicas de uma crítica que clama sempre pela revelação, ela acaba de acontecer. Chama-se Heloisa Seixas." - Ignácio de Loyola Brandão, Veja
"Imagens nítidas, cenários descritos com requinte e atmosferas irresistíveis. Somos simplesmente arrastados. Pente de Vênus é um livro para ser devorado de um só golpe." - José Castello, O Estado de São Paulo
"Um belo e contundente trabalho de ficção." - Bernardo Ajzenberg, Folha de São Paulo