Educação ou violência. Tabus acerca da pena de morte, livro de Silvia Rosa da Silva Zanolla

Educação ou violência. Tabus acerca da pena de morte

Contraditoriamente pelo viés do senso comum e até mesmo oficial, há o hábito social de se justificar o uso da violência para se combater a própria violência, como no caso da pena de morte. De acordo com a pesquisa apresentada nesta obra, ressalta-se que não cabe, a bem da educação, admitir a prevalência do instinto agressivo sobre as pulsões vitais na sociedade, sob pena de se perder de vista possibilidades de autopreservação da civilização em meio à barbárie. Por esses princípios, não existe melhor maneira de combater a violência e a ideologia do que aquela de não silenciar, seja pela atua... [Leia mais]
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Descrição
Contraditoriamente pelo viés do senso comum e até mesmo oficial, há o hábito social de se justificar o uso da violência para se combater a própria violência, como no caso da pena de morte. De acordo com a pesquisa apresentada nesta obra, ressalta-se que não cabe, a bem da educação, admitir a prevalência do instinto agressivo sobre as pulsões vitais na sociedade, sob pena de se perder de vista possibilidades de autopreservação da civilização em meio à barbárie. Por esses princípios, não existe melhor maneira de combater a violência e a ideologia do que aquela de não silenciar, seja pela atuação nas instituições, seja pela elaboração de pesquisas que objetivem barrar “o futuro grandioso da desumanidade” (Adorno 1995). Não por acaso, a teoria crítica frankfurtiana embasa essa pesquisa sobre a pena de morte por se entender que esta manifesta um fragmento da violência como elemento de alienação, deformação cultural e educacional para além da seara jurídica. O problema da pena capital reflete o fracasso social em lidar com a educação e a preservação da vida em todos os sentidos. Não obstante, Adorno (1995) insiste em chamar a atenção para a importância de produzir pesquisas e estudos que possam impedir o futuro da barbárie no âmbito de todas as áreas do conhecimento, sobretudo, pela Psicologia e pela Educação. Essa reação seria a melhor maneira de prevenir a violência e constituir resistência em prol da humanização irrestrita. Só conjuntamente, de modo amplo se poderia entender os fundamentos dos processos subjetivos que levam à frieza humana, ao caráter manipulador fascista, de pensamentos onipotentes, autoritários e preconceituosos; fanáticos, perversos e narcisistas, em meio à ordem vigente política, societária e cultural.

Dados Técnicos
Páginas: 196
Peso: 196g
ISBN: 9786586089141