Finnegans Wake. Finnicius Revém, livro de James Joyce

Finnegans Wake. Finnicius Revém

Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana.

Por flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações…

O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova fl... [Leia mais]
Descrição
Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana.

Por flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações…

O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova floração. Não há página sem evocações literárias – as bíblicas superam todas – como se Joyce quisesse abarcar tudo o que se escreveu, fazendo de todos os textos um livro só…

Quem vem do Ulisses ao Finnegans Wake passa da narrativa em vigília à narrativa ao despertar, relato de um sonho que envolve o universo. O romance não registra a experiência onírica de uma das personagens. Finnegans Wake desdobra o mapa de uma mente ampla como o universo. O sonhador não sonha para alguém sobre algo num código conhecido. Acontecido fora da interlocução, o sonho quebra as cadeias da subordinação. Joyce proclama na formação de palavras, de frases, de cenas processos que se avizinham do método interpretativo de Freud…

O sonho navega por águas que a vigilância comprometida com o socialmente aceito deliberadamente ignora. Desejos culposos emergem envolvidos em papel vistoso, fitas e cartão de felicitações. A beleza sonora, rítmica e verbal de Finnegans Wake esconde violência, sentimentos proibidos, indecências. Parte da obscuridade dirigida a leitores atilados tem esta origem. Para se fazer entendido, o texto oferece muitas versões do mesmo código cifrado. Os nomes e os caracteres emergem lentamente, às apalpadelas, aos pedaços…

Tradução: Donaldo Schüler Edição, Prefácio, Projeto Gráfico e Capa: Henrique P. Xavier Imagem da Capa: Retrato de J. Joyce, de Constantin Brancusi Coleção rolarriuana Prêmios:Prêmio APCA de Tradução 2003 / “Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003 / Prêmio Jabuti de Tradução 2004

Dados Técnicos
Páginas: 832
Peso: 2000g
ISBN: 9786555800692