Sôbolos rios que vão, livro de António Lobo Antunes

Sôbolos rios que vão

editora: ALFAGUARA
Lançamento: maio/2012
Formato: 15 x 23,4cm
192 página

Entregue à fraqueza do corpo após a retirada de um tumor maligno, o narrador desta história de fundo autobiográfico passa os dias sofrendo com as dores e humilhações da doença.

Lembrando-se dos caminhos trilhados até então, como a ingenuidade e as descobertas da infância, a vila em que morou e os ares da serra, a convivência com os avós e as cartas não correspondidas pela menina que amava, ele narra suas experiências de vida, em contraste à angústia diante à morte.

António, entre ... [Leia mais]
Descrição
Lançamento: maio/2012
Formato: 15 x 23,4cm
192 página

Entregue à fraqueza do corpo após a retirada de um tumor maligno, o narrador desta história de fundo autobiográfico passa os dias sofrendo com as dores e humilhações da doença.

Lembrando-se dos caminhos trilhados até então, como a ingenuidade e as descobertas da infância, a vila em que morou e os ares da serra, a convivência com os avós e as cartas não correspondidas pela menina que amava, ele narra suas experiências de vida, em contraste à angústia diante à morte.

António, entre as dores e a confusão provocada pela anestesia e pelos medicamentos, recupera fragmentos da sua vida e das pessoas que a atravessaram. Como um rio que corre, assim como no trecho de Camões - que dá título ao romance -, o leitor vive com ele as angústias em relação à doença, a proximidade da morte e o chamado da vida.

Sôbolos rios que vão é um romance único, narrado de forma vigorosa - uma prosa que foge da linearidade, possibilitando que tempos distintos se misturem naturalmente entre as vozes dos personagens. Nele, Lobo Antunes revela a memória como uma valiosa herança para se lidar com o presente e superar os seus males. Em sua narrativa, o autor português insere o leitor em momentos de desesperança que se intercalam com a nostalgia do que viveu e imaginou.

Dados Técnicos
Peso: 310g
ISBN: 9788579621185
Resenhas
resenha:  Catador de memória, por Eleonora de Lucena [folha de são paulo]