Dicionário de Bolso, livro de Oswald de Andrade

Dicionário de Bolso

editora: GLOBO
assunto:
Escrito ao longo das décadas de 1930 e 1940, esse Dicionário de bolso é um conjunto de máximas e aforismos que o poeta modernista reuniu na forma de verbetes, sem impor-lhes uma ordem rígida. A esmagadora maioria das definições se refere a nomes próprios de personagens da história universal e brasileira. Esse manual onomástico, porém, não tem caráter informativo; sua tônica é a irreverência iconoclasta e bem-humorada, que retoma o tom polêmico dos fragmentos presentes na Revista de Antropofagia (1928-1929) – na qual Oswald condensou a estratégia modernista de intervenção estética – combinad... [Leia mais]
Descrição
Escrito ao longo das décadas de 1930 e 1940, esse Dicionário de bolso é um conjunto de máximas e aforismos que o poeta modernista reuniu na forma de verbetes, sem impor-lhes uma ordem rígida. A esmagadora maioria das definições se refere a nomes próprios de personagens da história universal e brasileira. Esse manual onomástico, porém, não tem caráter informativo; sua tônica é a irreverência iconoclasta e bem-humorada, que retoma o tom polêmico dos fragmentos presentes na Revista de Antropofagia (1928-1929) – na qual Oswald condensou a estratégia modernista de intervenção estética – combinada com as orientações políticas esquerdizantes que o escritor havia adotado no perído em que redigiu o Dicionário. Ou seja, os propósitos militantes não cancelam o viés satírico-paródico inspirado no Dicionário filosófico de Voltaire, no Dicionário do diabo (The Cynic’s Word Book) de Ambroise Bierce, e no Pequeno catecismo para o uso da classe inferior, de Strindberg.

"(...) Dicionário de Bolso, lançado recentemente, é uma lembrança feliz de como são possíveis outras maneiras de pensar e criar a história. Inventar uma história por rasgos, por saltos e bem humorada, como uma colagem. Em seu pequeno Dicionário, Oswald remonta o passado e agora, para nós, ele próprio faz parte do passado. É preciso lê-lo da mesma maneira como ele lia e construía a sua história." (Folha de S.Paulo)

"Os verbetes mais engraçados são aqueles em que o autor demole mitos historiográficos e imposturas ideológicas." (O Estado de S.Paulo)

"Os fragmentos impressionam não só pela acidez, mas, sobretudo, pela capacidade de síntese, que em meia dúzia de palavras consegue pintar uma caricatura ao mesmo tempo crítica e descritiva da personalidade em questão mas sem perder a profundidade." (Revista da História)

Dados Técnicos
Peso: 210g
ISBN: 9788525041357
Resenhas
resenha:  Dicionário de Bolso, por Nathan Matos [literatura br]