Cultura E Barbarie Europeias

Descrição

Ano: 2007
Paginas:80
Ao longo dos trabalhos que tem vindo a publicar, Edgar Morin procura demonstrar que as ideias de Homo Sapiens, Homo Faber e Homo Economicus são insuficientes: Homo Sapiens pode ser simultaneamente Homo Demens, estruturado em três «momentos» (Barbárie humana e barbárie europeia, os antídotos culturais europeus e Pensar a barbárie no século XX - Totalitarismo soviético, nazismo, fascismos), neste ensaio Edgar Morin propõe, após um rápido enfoque histórico, uma reflexão sobre a coexistência de cultura e barbárie, as ambivalências das ideias e as suas consequências (a «nação», o humanismo de dupla face, a colonização e a emancipação) e torna evidente que a Europa só poderá construi-se no e pelo reconhecimento de todas as barbáries, e não pelos arrependimentos, porque pensar a barbárie é já começar a resistir-lhe. É necessária a capacidade de pensar a barbárie europeia para a ultrapassar, porque o pior é sempre possível. É indispensável compreender a relação complexa, antagónica e complementar entre cultura e barbárie, para melhor resistir a mesma. EDGAR MORIN, director de Investigação Emérito no CNRS, é doutor honoris causa de várias universidades do mundo. A sua obra exerce uma forte influência na reflexão contemporânea. O seu método é fundamental para afrontar a dificuldade de pensar a complexidade do real. Autor de numerosos livros, dos quais o Instituto Piaget já publicou: Introdução ao Pensamento Complexo; Vidal e os Seus; Uma Política de Civilização; Terra Pátria; Amor, Poesia e Sabedoria; Repensar a Reforma, Reformar o Pensamento; O Desafio do Século XXI; Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro; Diálogo sobre a Natureza Humana; Educar para a Era Planetária.