Como Pensam as Instituições, livro de Mary Douglas

Como Pensam as Instituições

Será que as instituições pensam? Se sim, como o fazem? Têm mentes próprias? Se sim, que pensamentos ocupam estas mentes suprapessoais? Mary Douglas aprofunda estas questões à medida que assenta a infra-estrutura para uma teoria das instituições. Normalmente, o processo de raciocínio humano é explicado com a mente individual; centra-se na cultura. Usando os trabalhos de Emile Durkheim e Ludwik Fleck como base, Como Pensam as Instituições tenciona clarificar até que ponto o próprio pensamento depende das instituições. Diferentes tipos de instituições permitem que os indivíduos tenham diferent... [Leia mais]
Descrição
Será que as instituições pensam? Se sim, como o fazem? Têm mentes próprias? Se sim, que pensamentos ocupam estas mentes suprapessoais? Mary Douglas aprofunda estas questões à medida que assenta a infra-estrutura para uma teoria das instituições. Normalmente, o processo de raciocínio humano é explicado com a mente individual; centra-se na cultura. Usando os trabalhos de Emile Durkheim e Ludwik Fleck como base, Como Pensam as Instituições tenciona clarificar até que ponto o próprio pensamento depende das instituições. Diferentes tipos de instituições permitem que os indivíduos tenham diferentes tipos de pensamentos e respondam a emoções diferentes. É tão correcto como difícil explicar como os indivíduos chegam a partilhar as categorias dos pensamentos e como conseguem pôr de parte os seus interesses pessoais em nome de um bem comum. Douglas adverte-nos para o facto das instituições não pensarem independentemente, nem terem propósitos, nem se conseguirem construir a si mesmas. À medida que construímos as nossas instituições, estamos a moldar as ideias de cada um de nós com uma forma comum para provar a legitimidade através de números simples. Ela aconselha-nos a não nos sentirmos descansados com o pensamento de que os primitivos podem pensar através de instituições, mas os modernos decidem as questões importantes individualmente. As nossas instituições legítimas tomam decisões muito importantes e estas decisões envolvem sempre princípios éticos. MARY DOUGLAS licenciada em Antropologia pela Universidade de Oxford. No inicio da sua carreira, fez trabalho de campo no Congo Belga como apoio do Instituto Africano Internacional. Leccionou na Universidade de Oxford e de Londres. Em 1977, foi para os Estados Unidos da América como directora da investigação sobre cultura na Fundação Russel Sage e, em 1981, foi para a Universidade Northwestern como professora da Fundação Avalon, na área de Humanidades, e é presentemente docente na Universidade de Princeton.

Dados Técnicos
Peso: 280g
ISBN: 9789727717057