Melhores Crônicas José de Alencar, livro de Jose de Alencar

Melhores Crônicas José de Alencar

editora: GLOBAL
assunto:
Conhecido pelo público moderno quase apenas como romancista, o cronista José de Alencar sabia esparramar em seus folhetins muito da magia que iria encantar os leitores de seus romances. O folhetim de variedades, antecessor da crônica atual, era uma mistura de literatura e jornalismo, de crítica e maledicência, escrito com leveza, graça e por vezes uma certa sem cerimônia brincalhona. Talvez por isso fosse a leitura preferida das mulheres e dos jovens.

Falasse ele do último escândalo político, do dó de peito do tenor da moda, da estréia de uma peça ou do livro do momento, era sem... [Leia mais]
Descrição
Conhecido pelo público moderno quase apenas como romancista, o cronista José de Alencar sabia esparramar em seus folhetins muito da magia que iria encantar os leitores de seus romances. O folhetim de variedades, antecessor da crônica atual, era uma mistura de literatura e jornalismo, de crítica e maledicência, escrito com leveza, graça e por vezes uma certa sem cerimônia brincalhona. Talvez por isso fosse a leitura preferida das mulheres e dos jovens.

Falasse ele do último escândalo político, do dó de peito do tenor da moda, da estréia de uma peça ou do livro do momento, era sempre espirituoso, com pequenas doses de malícia e ironia, jamais pesadão ou zangado.

Quando começou a escrever os folhetins de "Ao Correr da Pena", para o Correio Mercantil, em 1854, (seguidos pelas "Folhas Soltas") José de Alencar já tinha de sobra as qualidades de bom folhetinista. E mais ainda: um estilo claro, harmonioso, sedutor, de que bem poucos podiam se gabar. Não é de se estranhar, pois, o grande sucesso de público do jovem de 25 anos, em um momento em que a imprensa escrita representava para a sociedade o mesmo papel hoje desempenhado pela televisão.

Ao correr da pena (expressão de modéstia que não correspondia ao caráter do escritor), Alencar examinava todos os acontecimentos marcantes ou despercebidos que encantavam, preocupavam ou monopolizavam a atenção da sociedade brasileira do Segundo Reinado: festas, hábitos, vida teatral, boatos. Por vezes se tornava sério, com uma tintura de moralismo, mas sem jamais perder a graça e leveza. Neste caso está a bela crônica sobre a despedida de Monte Alverne do púlpito, acontecimento social que encheu a capela imperial com a nata da sociedade. A começar pelo imperador. Essa sociedade também vivia com os olhos nas crônicas de Alencar.





Dados Técnicos
Peso: 410g
ISBN: 9788526007994